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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Viciadas em malhação



Só de pensar em malhar muitas mulheres já ficam cansadas. Embora todas nós saibamos que manter o corpo ativo é imprescindível à saúde e ao bem-estar físico e mental, deixar a preguiça de lado é um desafio imenso e são poucas as que conseguem manter uma rotina normal de exercícios. Entretanto, na contramão da maioria das mulheres, existem aquelas que admitem serem completamente viciadas na malhação. Fomos atrás de algumas delas para entender como elas conseguem essa proeza.


Imagine a cena: fazer cooper segurando um guarda-chuvas. Acredite, a farmacêutica Virgínia Ribeiro, 33 anos, faz isso cada vez que chove em Copacabana, Rio de Janeiro. Ela é uma das mulheres que, faça chuva (literalmente) ou sol, está se exercitando. A rotina de três horas e meia de esportes é puxada - corrida, natação e alongamento durante a semana e caminhadas nos fins de semana. Às vezes, sobra um tempo para trilhas e escaladas. O que ela não admite é ficar parada. "Acordo às cinco da manhã, às seis estou correndo, às sete, no mar e às oito faço aula de alongamento para relaxar a musculatura", detalha.

Já deixei de sair com amigos por causa da ginástica, matei aula na faculdade porque não tinha conseguido fazer toda minha série no dia e já cheguei até a porta da academia num domingo pensando que fosse sábado.
O corpo delineado e o ar saudável são as justificativas que Virgínia dá para tamanha disposição, mas ela reconhece que fica viciada na sensação do pós-exercício. "Dá preguiça, sim. Tenho que acordar cedo, mudar a roupa, muitas vezes está frio ou perigoso, mas o que eu sinto depois dos esportes recompensa. Eu começo o meu dia limpa, com sensação de dever cumprido e, o mais importante, totalmente disposta para trabalhar", conta.Esse bem-estar que vem depois do exercício físico é o que a administradora de empresas Suzana Gomes, 24 anos, também valoriza. Hoje ela não está se exercitando tanto por causa de um problema na coluna, mas em temporadas normais, costuma passar duas horas por dia, quatro dias por semana, malhando - seja fazendo academia ou praticando algum esporte. "É um alívio, você descarrega as tensões e o estresse vai embora. Sempre tive problema de estômago, mas quando eu fazia boxe tailandês o problema quase não apareceu. Eu fiquei mais calma, leve", relembra. Suzana reconhece que quando fica parada tende a ficar mais desanimada, sem querer sair. "Fico com mais sono e perco o ritmo completamente". A microbiologista Anelise Rego, 28 anos, brinca que é tão viciada em exercícios que chegou a casar com um personal trainer para "manter o ritmo até no casamento". São extensas quatro horas (!) de malhação, seis vezes por semana: musculação, ginástica, spinning, hidro e dança!


Ela reconhece que algumas vezes já excedeu os limites da neura. "Já deixei de sair com amigos por causa da ginástica, matei aula na faculdade porque não tinha conseguido fazer toda minha série no dia e já cheguei até a porta da academia num domingo pensando que fosse sábado. Hoje já não faço essas loucuras, mas ainda rola umas brigas com o marido quando eu não posso malhar", diz, entre risos.


Tome cuidado!! Mesmo quem está acostumada com um ritmo intenso de exercícios, é preciso se cercar de alguns cuidados. O principal, segundo o personal trainer Sérgio Ramos, é ter muita atenção com a posição do corpo na hora de se exercitarem. Ah, o alongamento é fundamental. "É preciso preparar o corpo para essa carga extra de exercício e também relaxar os músculos depois. Essa providência é básica, tanto para exercícios mais pesados quanto para os mais leves mesmo", recomenda.


Foi por falta de alongamento e excesso de peso na musculação que a publicitária Ana Claudia Amorim, 24 anos, ficou com problemas na coluna e teve que ficar afastada da malhação por um mês. "Fiquei torta, não conseguia deixar meu corpo reto. Estava com a musculatura dura, mas não sentia dor", conta ela, que precisou fazer sessões de fisioterapia e tomar remédios para a coluna voltar para o lugar. Ela garante que agora aprendeu a lição. "Eu malhava muito pesado e não me alongava. Aprendi com tudo isso que a gente não pode exagerar". Mas isso não a afastou da academia. "Ah, quando eu não malho, parece que todos os meus problemas ficam maiores", exagera.

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